Estudo da bíblia, Jó e seus amigos e a bíblia.
Estudo da bíblia – Jó e seus amigos – a bíblia
Para inicio de conversa, vamos olhar para Jó e o seus amigos, aqui destacamos Bildade que atua como seu amigo Elifaz. Julga a Jó, já que tem em mente de que o sofrimento de Jó se deve a algum pecado que ele cometeu. Por isso, poderíamos chamá-lo de uma “moralista”. Pois na verdade para ele existem duas classes de pessoas bem distintas: Ou totalmente santas (integro v.20) ou totalmente pecadoras (ímpio v.13b). Como então podemos compreender a ligação que faz Lutero do cristão ser simultaneamente justo (santo) e pecador?
Religar que lhe dar esta oportunidade para crescer com Jó. Assim sendo apresentamos Jó e seus amigos, oportunidade para o crescimento
Jó.
Em nosso texto da ARA não se pode notar uma divisão entre temas. Mas, a NTLH ela nos ajuda a ver o discurso de Bildade em quatro partes:
- Uma acusação direta a Jó fazendo-nos voltar ao primeiro capítulo do Livro de Jó, onde estas coisas aconteceram (vv 1-7).
- Ele pede a Jó que se examine e veja o seu erro (vv. 8-15).
- Como atuam os ímpios (vv. [14]16-19).
- O resultado na vida daqueles que se voltam para Deus, segundo o pedido do v.5 (vv. 20-22).
No 2º versículo ele questiona Jó dizendo: “Até quando falarás tais coisas? E até quando as palavras da tua boca serão qual vento impetuoso?” Mas que palavras são estas que Bildade diz que Jó está falando em vão? Para ele, Jó é um “falador”. Ver 7.17. Jó aqui questiona a ação de Deus, mas não o julga. Senão que ele reconhece que o homem não é nada, em frente a Deus, para lhe questionar.
Mas, Bildade continua a julgar e condenar a Jó pelo seu sofrimento. Então ele pergunta: “Perverteria Deus o direito ou perverteria o Todo-Poderoso a justiça?” E com a resposta no interior de Jó que é “Não”, então ele lança seu julgamento e contundentemente diz: “Decerto os teus filhos pecaram contra Deus e ele os castigou como mereciam” – NTLH.
Sendo Jó uma daquelas pessoas que está na classe dos pecadores, Bildade lhe faz um apelo: “Agora volte para Deus e ore ao Todo-Poderoso” e então, todas as dádivas das quais ele possuía lhes serão restituídas.
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Agora estamos, por assim dizer, na segunda parte do discurso de Bildade. Para iniciar, ele pede que Jó vá ter com as “gerações passadas” e com as “experiências de seus pais”. Em nossa reflexão, chegamos à conclusão que este “Ter com as gerações passadas e com as experiências de seus pais” significa olhar para aquilo que ele tem aprendido de seus pais. Pois estes de geração em geração tem ensinado que o sofrimento e, principalmente a morte, é resultado de um grave pecado. Jó tinha isto bem presente. Portanto, não era necessário que Jó se retirasse e fosse até os anciões do povo para saber o que estes tinham a lhe ensinar sobre o seu sofrimento.
Na terceira parte do discurso, Bildade tende a incluir Jó como um ímpio. Pois no verso 18, ele diz: “Mas, se Deus o arranca do seu lugar, então, este o negará, dizendo: Nunca te vi”. Era isto que Bildade queria que Jó dissesse de Deus: Nunca te vi.
E, na última parte do seu discurso, Bildade, com toda sua capacidade aconselhadora, faz Jó voltar para antes do inicio do seu sofrimento. Jó não era visto como um homem íntegro? Mas é exatamente ai onde Bildade confronta Jó e lhe diz: “Deus não rejeita ao íntegro”. E se invertermos a concepção de Bildade, a sua sabedoria resultará assim: “Deus toma pela mão ao íntegro e rejeita o malfeitor”. Esta é a concepção que Bildade tem da acepção e rejeição de santos e pecadores.
E, alem disso, Bildade afirma: “Ele te encherá a boca de riso e os teus lábios, de júbilo. Teus aborrecedores se vestirão de ignomínia, e a tenda dos perversos não subsistirá”. Para os que se adiantaram e deram uma olhada no capítulo final de Jó, verá que sua boca de fato se encheu de alegria e seus três amigos foram repreendidos pelo próprio Deus quem lhes disse: “A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó”. E só foram aceitos por Deus, porque Jó intercedeu por eles.
A bíblia.
Veja você mesmo na aplicação:
vv. 11, 13 “Pode o papiro crescer sem lodo? Ou viça o junco sem água? São assim as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do ímpio perecerá”
Assim como o papiro e o junco é dependente da água, Bildade diz que assim também são aqueles que dependem de Deus. Mas como somos dependentes de Deus? Aqui nos vem à imagem de Cristo que é a fonte de água viva. “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7. 37b, 38).
v. 20 “Eis que Deus não rejeita ao íntegro, nem toma pela mão os malfeitores”.
Aqui, como já vimos, Bildade está totalmente equivocado. Pois a justiça de Deus parece ser inversa à proposta por Ele. Não é que Deus abandona o íntegro a sua sorte e apenas está com os oprimidos, necessitados, enfermos e carentes. Assim como diz Cristo: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”. Sim, Cristo se preocupou e ainda hoje se preocupa com os “doentes”, mas não descarta os íntegros que hoje podem se mostrar fortes, mas amanhã podem cair.
Jó e seus amigos, oportunidade para o crescimento. Veja você mesmo!
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