Seita é uma perversão religiosa, uma fé centralizadas em ensinamento falso
“A seita é uma perversão religiosa. É uma fé e uma prática centralizadas em ensinamento falso, no mundo da religião que exige devoção para um ponto de vista ou para um líder religioso. Sendo uma heresia organizada. “
Com estas palavras, Dave Breese define o que é uma seita, no seu livro Conheça as Marcas da Seita.
” Pelo termo seita não quero depreciar nenhum grupo assim classificado. A seita, como eu a defino, é qualquer grupo religioso que difere significativamente em um ou mais aspectos no que tange a fé e prática daqueles grupos considerados como expressões normativas da religião da nossa cultura global.”
É assim que o Dr. Charles Brader define a seita em Estes também crêem conforme a citação de Walter Martim, que faz ainda os seguintes comentários:
” Posso ligar que uma seita poderia ser também definida como um grupo formado em torno de uma pessoa ou de uma interpretação puramente pessoal de determinadas passagens da Bíblia”.
Esta amostragem certamente vai chamar a atenção dos leitores para o fato de que, há definições claras da palavra seita e de que ao mesmo tempo, há alguma dificuldade em traçar exatamente a linha divisória entre os conceitos de seita nos tempos de hoje e os de antigamente, ou entre o que é uma denominação e o que é uma seita.
Nossa discussão estará centrada especificamente nas seitas entendidas aqui mais como grupos religiosos que se desviaram dos ensinamentos e das normas que lhes deram origem e acabaram tornando-se uma nova corrente de fé e vida.
Deve ser observado que não falamos aqui apenas dos desvios das normas e da ortodoxia cristã, pois muitas seitas contemporâneas tiveram sua origem em concepções religiosas alheias ao cristianismo. Os baha’is, os muçulmanos negros e os anglo-israelitas são mutações religiosas que não têm a fé cristã como ponto de referência. No entanto, pela definição aqui em uso, são consideradas seitas.
A seita, em razão disso, não pode ser vista apenas como um sistema periférico de um padrão original de fé, que, ao menos marginalmente, participa da crença básica na qual ela tem suas raízes. É evidente que seu ponto de partida se encontra nas idéias fundamentais de uma grande religião. Ela, porém, deforma e desfigura de tal maneira esse padrão original que acaba se transformando em algo essencialmente novo e totalmente diferente daquilo que era antes.Extraído livro Como responder as Seitas- Hubert F. Beck
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